O iminente fim dos cookies de terceiros e a crescente implementação de regulamentações de privacidade, como a LGPD, estão fortalecendo o cenário do Retail Media.
Neste novo ambiente, o first-party data se destaca como a solução estratégica para varejistas e marcas, proporcionando maior controle, personalização e estabelecimento de relacionamentos mais sólidos com os consumidores.
Ao priorizar a coleta de dados de maneira ética e transparente, o Retail Media pode continuar prosperando em um ambiente digital em constante evolução.
Neste artigo, você vai entender a relação entre LGPD e Retail Media com a utilização do first-party data: onde a privacidade dos dados e o sucesso dos negócios se encontram!
A relação entre LGPD e Retail Media
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada com o objetivo de salvaguardar a privacidade e a integridade dos dados pessoais, independentemente do meio de coleta, seja ele digital ou físico, e da localização geográfica.
Portanto, ela afeta a forma com que as empresas coletam, armazenam e utilizam os dados dos seus clientes.
No Brasil, a LGPD entrou em vigor em 18/09/2020.
Empresas que não se adequam podem receber multas de até 2% do faturamento anual no Brasil, limitadas a R$ 50 milhões por infração.
Como a LGPD fortalece o Retail Media
De maneira simplificada, a LGPD estabeleceu um conjunto rigoroso de regras para garantir a coleta e o uso ético e transparente de dados pessoais.
No contexto do Retail Media, isso se transformou em um ativo valioso!
Afinal, os dados utilizados para segmentação dos anúncios são provenientes de usuários já cadastrados nas plataformas de varejo, conhecidos como first-party data, dados primários ou de primeira parte.
Ou seja, as informações coletadas são de pessoas que já deram seu consentimento para o uso desses dados.
E por que esses dados, coletados diretamente dos próprios canais varejistas, se tornaram o alicerce dessa estratégia omnichannel?
A resposta é clara: além de estar em conformidade com a LGPD, eles possibilitam que as marcas e varejistas estabeleçam relacionamentos diretos com seus clientes, oferecendo experiências mais personalizadas e relevantes.
No contexto do retail media, um exemplo prático seria o seguinte: a marca anunciante paga ao varejista para incluir seus produtos e anúncios na plataforma do varejo, certo?
O varejista, por sua vez, aproveita as informações que possui sobre os compradores, como histórico de compras e preferências, para segmentar os anúncios de forma precisa, direcionando-os para o público-alvo mais relevante.
Isso assegura que a campanha da marca seja direcionada de maneira eficiente, aumentando assim significativamente suas chances de sucesso ao atingir os consumidores mais propensos a se interessarem pelos produtos ou serviços anunciados.
E vai além disso!
Vamos ser realistas - os clientes não desejam ser reduzidos a meros números em uma planilha de dados.
Eles anseiam por ser compreendidos, respeitados e valorizados.
É nesse ponto que a LGPD e o first-party data se unem para criar um ambiente que atende a essas expectativas.
O formato Retail Media atende à LGPD: Vantagens para indústrias, marcas, Varejistas e consumidores
Agora que você já sabe a importância da LGPD e do first-party data no cenário do Retail Media, vamos explorar as vantagens que esses elementos oferecem para as indústrias, marcas, varejistas e consumidores.
E para aprofundar seu conhecimento neste tema, leia também: First-party data e Retail Media: 5 Razões para as marcas priorizarem os dados primários!
Maior controle e transparência
Com a coleta de dados primários, varejistas e marcas têm controle total sobre os dados que estão sendo usados, promovendo transparência e garantindo a conformidade com regulamentações de privacidade.
Essa abordagem permite que as empresas gerenciem seus dados de forma ética e responsável, construindo uma base sólida de confiança com os consumidores, como você verá a seguir.
Relações mais sólidas com os consumidores
A coleta direta de dados cria um canal de comunicação mais próximo entre varejistas e consumidores.
Além de permitir interações mais autênticas, possibilita a construção de relacionamentos duradouros.Quando os consumidores se sentem valorizados e compreendidos, estão mais propensos a se tornarem clientes fiéis e defensores da marca.
Personalização aprimorada
Dados de primeira parte possibilitam uma personalização mais precisa.
Com insights detalhados sobre os comportamentos e preferências dos consumidores, as marcas podem entregar ofertas e anúncios que realmente se alinham com os interesses de cada indivíduo.
Essa abordagem resulta em experiências de compra mais relevantes e satisfatórias, o que, por sua vez, aumenta significativamente as chances de conversão e fidelização.
Leia mais: Como o Retail Media impacta o shopper em toda a Jornada de Compra?
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